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Renascer aos 40

Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também... "Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."

Renascer aos 40

Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também... "Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."

Orgulho de ser português...

"Cada vez gosto mais de ser português e cada vez tenho mais orgulho no meu país. É-me insuportável ouvir dizer «somos um país pequeno e periférico». Para mim Portugal é central e muito grande."

 

Todos devemos ter orgulho das nossas origens!

Liberdade..

"A maior prisão não é feita de grades mas de lembranças negativas... LIBERTE-SE!"

Se não nos libertarmos da dor, da mágoa e do rancor viveremos prisioneiros da tristeza e da revolta que não nos leva a lado algum... Os únicos prejudicados somos nós.

Torna-se fundamental transformar a mágoa e o rancor em amor e caridade!

Os grandes beneficiados somos nós, que nos libertamos do mal e passaremos a viver em paz e com mais alegria.

Vale a pena...

Amor é um Fogo que Arde sem se Ver...

"Amor é um fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se e contente;

É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"

Os Lusíadas...

Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.

A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas.

A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.

Capa da primeira edição de Os Lusíadas, de 1572

Autor Luís Vaz de Camões

Idioma Português País Portugal Género épico

Lançamento 1572

Senhor de Matosinhos...

Hoje, dia em que se comemora o feriado municipal de Matosinhos - o feriado celebra-se sempre a uma terça-feira, 51 dias após a Páscoa -, fica aqui a lenda...

 

"Segundo a tradição, a imagem do Senhor de Matosinhos é uma das mais antigas de toda a cristandade. A lenda diz que esta imagem foi esculpida por Nicodemos, que assistiu aos últimos momentos de vida de Jesus, sendo por isso considerada uma cópia fiel do seu rosto. Nicodemos esculpiu mais quatro imagens mas esta é considerada a primeira e a mais perfeita. A imagem é oca porque nela teria Nicodemos escondido os instrumentos da Paixão e, nesses tempos de perseguição, os objectos sagrados eram escondidos ou atirados ao mar para escaparem à fogueira. Nicodemos atirou a imagem ao mar Mediterrâneo, na Judeia, e esta foi levada pelas águas, passou o estreito de Gibraltar e veio dar à praia de Matosinhos, perdendo na viagem um braço. A população de Bouças ergueu-lhe um templo e designou a imagem por Nosso Senhor de Bouças, venerando-a durante 50 anos pelos seus muitos milagres. Mas um dia, andava uma mulher na praia de Matosinhos a apanhar lenha para a sua lareira, quando encontrou um pedaço de madeira que juntou aos restantes. Em casa, lançou-o ao fogo mas este pedaço saltou da lareira não só da primeira, mas como de todas as vezes que ela o tentava queimar. A sua filha, muda de nascença, fazia-lhe gestos desesperados para que dizer qualquer coisa e, por fim, balbuciou, perante o espanto da mãe, que o pedaço de madeira era o braço de Nosso Senhor das Bouças. Assombrada pelo milagre a população verificou que o braço se ajustava tão bem à imagem que parecia que nunca dela se tinha separado. No século XVI, a imagem foi mudada para uma igreja em Matosinhos, construída em sua honra, ficando a ser conhecida por Nosso Senhor de Matosinhos."

Igreja do Senhor de Matosinhos

 

Imagem do Senhor de Matosinhos

Explicação...

As armas - as hostes; aqueles que contribuíram para o esforço da descoberta e conquista mas cujo nome não ficou na História;

os barões (varões) assinalados - os homens ilustres, aqueles cuja fama ficou registada;

ocidental praia Lusitana - Portugal;

Taprobana - nome clássico da ilha de Ceilão;

em perigos e guerras esforçados - ultrapassando perigos e vencendo combates com esforço perseverante;

gente remota - povos distantes;

novo reino - o Império Português do Oriente;

sublimaram - tornaram sublime, engrandeceram. E também as memórias gloriosas daqueles reis que foram dilatando a Fé, o Império, e as terras viciosas de África e de Ásia andaram devastando, e aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando, cantando espalharei por toda a parte se a tanto me ajudar o engenho e arte.

a Fé - a religião católica;

terras viciosas - aquelas onde não se pratica a religião católica, terras pagãs;

se vão da lei da morte libertando - vão ganhando fama que lhes sobreviverá, serão lembrados pelas gerações futuras;

o engenho e arte - a habilidade e o talento poético.

As armas e os Barões assinalados...

 

"As armas e os Barões assinalados

Que da Ocidental praia Lusitana

Por mares nunca de antes navegados

Passaram ainda além da Taprobana,

Em perigos e guerras esforçados

Mais do que prometia a força humana,

E entre gente remota edificaram

Novo Reino, que tanto sublimaram;

 

E também as memórias gloriosas

Daqueles Reis que foram dilatando

A Fé, o Império, e as terras viciosas

De África e de Ásia andaram devastando,

E aqueles que por obras valerosas

Se vão da lei da Morte libertando,

Cantando espalharei por toda parte,

Se a tanto me ajudar o engenho e arte."

Luís de Camões...

Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], ca., 1524 — Lisboa, 10 de Junho de 1580) foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida.

Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza.

Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas.

Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada.

Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta.

Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se auto exilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha.

Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso.

Perdoado, partiu para o Oriente.

Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas.

De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

Bandeira de Portugal...

DADOS E INFORMAÇÕES SOBRE A BANDEIRA DE PORTUGAL:

A bandeira de Portugal foi adotada em 30 de junho de 1911.

As cores que aparecem na bandeira portuguesa são: Vermelho, verde, amarelo, azul, branco e preto.

A bandeira portuguesa é composta por duas faixas verticais. Uma verde na parte esquerda que representa 40% da bandeira e outra vermelha, na parte direita, com 60% da área.

Na divisa entre as duras cores há o escudo de Armas de Portugal, assentado na esfera armilar manuelina.

A cor vermelha, predominante na bandeira de Portugal, representa a conquista, a virilidade e a alegria.

Já o verde representa as florestas do território português.

A esfera militar representa as descobertas marítimas portuguesas realizadas nos séculos XV e XVI.

Já o escudo de armas simboliza o Império Colonial Português.

A bandeira de Portugal é chamada oficialmente de Bandeira Nacional. Há também outros nomes pelos quais é conhecida, entre eles Bandeira de Quinas e Bandeira Verde-Rubra.

Dia de Portugal...

"Portugueses, unam-se pela Pátria: sejamos fortes e mostremos ao mundo e àqueles que nos seguem atentamente com cobiça, que Portugal há-de renascer ainda, numa era de grandeza e prosperidade.

Pensemos no País, sem outras ideias do que a que devemos ter sempre presente: Nascemos Portugueses, queremos reviver as glórias passadas, queremos levantar bem alto o nome de Portugal, queremos viver e morrer Portugueses!"

D. Manuel II