Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
Quando conseguimos atingir um estado de tranquilidade e paz interior connosco próprios, garanto-vos que é das melhores sensações que se podem ter na vida!
No meu caso, este estado de alma foi atingido após muita dor e sofrimento interior e uma conquista difícil do meu amor-próprio, mas asseguro-vos que está a valer a pena... e como!
É claro que os dias e os momentos não são todos bons, mas no geral sinto uma harmonia e uma tranquilidade como nunca antes tinha sentido... e o motivo nada tem a ver com os outros mas sim comigo, apenas e só... e é extraordinária esta sensação de liberdade, de não depender de quem quer que seja para estar bem!
O que acontece é que o facto de ter perdido a minha estrutura familiar e ter ficado sozinha, de um instante para o outro, obrigou-me a procurar em mim, e só em mim, a felicidade. As "muletas" acabaram e tive que aprender a "andar" sozinha!
Isto devia ter acontecido mais cedo, mas não vale a pena, agora, estar a lamentar o tempo que já passou... o que interessa é "chegar à meta" independentemente da posição.
Eu sei, e falo apenas e só pela minha experiência, que tendencialmente achamos que a nossa felicidade está directamente relacionada com as pessoas que mais amamos e que fazem parte da nossa vida, mas de facto não é assim e depois de o descobrirmos teremos ainda mais capacidade de contribuir para a felicidade dos que mais amamos e cria-se uma corrente de amor e harmonia à nossa volta, como nunca antes tinha acontecido... é maravilhoso!!!
Nunca é demais reforçar a ideia de que devemos amar-nos acima de tudo, sem nos tornarmos contudo pessoas egoístas e orgulhosas... Amor-próprio sim mas sempre com muita humildade...
Por isso, mais uma vez vos digo... amem-se muito, para poderem amar os outros e serem também amados... E como sempre... Sejam Felizes!!!
Perdoem-me todos os que visitam o meu blog, mas hoje escrevo especialmente para o grande amor da minha vida... o ser que amo incondicionalmente e por quem daria a vida se preciso fosse!
Hoje, as minhas palavras são para ti filho - e perdoem-me a parcialidade, mas ser mãe é isto mesmo!
"Além de seres o meu filho e sentir que somos cúmplices desde o primeiro dia, quero que saibas que és o ser mais especial que já conheci... és um ser humano lindo, que mostra ter já grandes valores morais e és determinado, o que embora por vezes não me facilite a vida, é louvável e admirável, porque não te importas de "remar contra a maré" para seres fiel aos teus princípios e ideais (que para já são bons). Desejo que continues assim pela vida fora, em todas as circunstâncias...
A opinião geral dos adultos, e julgo que não dizem isto para me agradar, é que és um menino muito bem comportado, respeitador, disciplinado e empenhado no que fazes (desde que estejas motivado, caso contrário, nem te mexes...).
És divertido, muito bem disposto (quando não estás com neura...), carinhoso, educado, adoras dançar, conviver, conhecer, e fazer o que qualquer menino da tua idade gosta!
És o melhor filho do mundo, em primeiro lugar porque és o meu, porque me escolheste para ser tua mãe, acompanhar a tua vida e ensinar-te, o melhor que sei e posso, a ser feliz e depois porque sinto que também me amas incondicionalmente, tal como sou (por enquanto...) e contigo passo os meus melhores momentos.
Contigo sou de facto Feliz... Tu fazes-me muito feliz...
Por ti tudo vale a pena, porque tu mereces simplesmente o Melhor!!!
E é isso que te desejo, hoje e sempre meu Amor, o melhor do Mundo e uma vida cheia de Felicidade, tal como o significado do teu nome!
Amo-te desde aqui até à Lua e desde a Lua até aqui... e para quem não sabe, fica aqui a letra da música que te dediquei quando eras mais pequeno (porque sempre que a ouvia lembrava-me de ti), mas que vale até hoje e valerá para todo o sempre...
Não sei o que o futuro nos reserva, mas como o meu lema é, cada vez mais, viver um dia de cada vez, agradeço no presente o filho maravilhoso que és e prometo amar-te para sempre, aconteça o que acontecer..."
Apresento-vos o restaurante onde mais gosto de ir por me sentir como em casa.
Ambiente muito bom, staff de excepção (tratam-nos com todo o carinho e fazem de tudo para nos ver bem...), relação preço/qualidade é óptima e recentemente inauguraram um lounge que faz furor... E tudo isto em Leça da Palmeira! Para quem vive perto ou venha de visita ao Porto aconselho vivamente...
E já me esquecia... as francesinhas são as melhores da região, não deixem de provar!!!
Especialidades:
Francesinhas e Pregos em pão
Bacalhau à Ancora Violeta e Arroz de Tamboril
Bife à Ancora Violeta
Posta de Novilho
"Sobremesas ao nosso gosto" (misto de frutas, bolo e gelado)
Vinhos: Esmerada carta de vinhos nacionais e estrangeiros.
Horário de funcionamento: Segunda a Domingo das 12h00 às 2h00 (não encerra).
Ambiente: Moderno e acolhedor
Serviço de requinte e qualidade
Esplanada Lounge
Salas para grupos com menus adequados, para todos os preços.
Sala de jogos
Zona para crianças
Necessidade de reserva: Aconselhável (Clientes sem reserva são também bem-vindos)
Este foi um livro que li nas férias de verão do ano passado e que não esquecerei pela mensagem de amor que transmite e por me ter surpreendido inúmeras vezes, no decorrer da história. Imaginei inúmeros finais mas não consegui acertar na escolha da autora.
Um livro muito intenso e que me "prendeu" da primeira à última página.
No regresso de uma maravilhosa viagem de noivado a bordo do Titanic com os pais e o namorado, Edwina passa, numa noite, de jovem e feliz noiva com uma vida risonha pela frente a mulher que carrega o pesado luto pelos pais e pelo homem que ama, bem como a responsabilidade de criar os cinco irmãos mais novos, deixados órfãos pela catástrofe. Vergada prematuramente pelo peso do desgosto e das responsabilidades, Edwina nem pensa na hipótese de voltar a apaixonar-se e evita cuidadosamente qualquer envolvimento amoroso durante doze longos anos. No entanto, à medida que cada um dos irmãos encontra o rumo que o leva ao sucesso e à felicidade para destinos tão vários como Hollywood ou a Europa, Edwina vai começando finalmente a libertar-se do peso opressivo e dos fantasmas que a assombram desde aquela fatídica noite e descobre que a vida pode ser bem mais alegre do que alguma vez imaginou.
"O Cavaleiro da Armadura Enferrujada" é um daqueles livros raros com a extraordinária capacidade de provocar mudanças profundas na nossa vida. É uma história belíssima, que nos cativa, desde logo, pelo halo poético e luminoso que a envolve, pela simplicidade com que nos revela verdades de uma sabedoria profunda que a irmanam às grandes obras-primas de todos os tempos. O primeiro passo do cavaleiro na sua viagem iniciática e alquímica é também o nosso primeiro passo no caminho misterioso da Verdade e da Vida. É uma leitura que suscita a expansão da nossa mente e nos transforma, qualquer que seja o nosso background espiritual, filosófico ou religioso. Ela ensina-nos, com lucidez, espontaneidade e um subtil sentido de humor a libertar-nos das barreiras que nos impedem de nos conhecermos e amarmos a nós mesmos.
David nunca esqueceria aquele Verão. Era então um rapazinho, que acabara de perder a sua irmã adorada e, na verdade também, a sua melhor amiga. Depois da morte da mãe, anos antes, ela era a fonte da sua alegria de viver. E agora que a perdera, o jovem índio mergulhara num desespero sombrio e o seu pai começara a inquietar-se, pois conhecia o terrível poder destrutivo desse sentimento. Tinham sido anos muito duros, aqueles... Felizmente, àquela família índia, discriminada pelos novos americanos, restava ainda o poderoso legado das suas tradições ancestrais. O pai viu o pesar que consumia o filho e compreendeu. Entregou-lhe o rolo de pele pintado à mão, puído pelo decorrer do tempo. Daquelas imagens e símbolos emanava uma força misteriosa. Foi esse o ponto de partida para uma estranha viagem, que mudou para sempre a vida de David. Esta história, inspirada na cultura dos índios Lakota é produto de uma co-autoria particularmente feliz. Mundialmente conhecido a partir das Olimpíadas de 1964, Billy Mills foi, ele próprio, tema inspirador de um filme que ficou célebre: Running Brave.
"Um jovem recém-casado estava sentado num sofá num dia quente e húmido, bebendo chá gelado durante uma visita ao seu pai.
Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio sobre o seu filho. - Nunca te esqueças dos teus amigos, aconselhou! Serão mais importantes à medida em que envelheceres. Independentemente do quanto ames a tua família, os filhos que porventura venham a ter, tu precisarás sempre de amigos.. Lembra-te de ocasionalmente saíres com eles; faz coisas com eles; telefona-lhes... Que estranho conselho! Pensou o jovem.. Acabo de entrar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza a minha mulher e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contacto com os seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos.
À medida que os anos se passavam, ele foi compreendendo que o seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, os amigos são baluartes na nossa vida.
Passados 50 anos, eis o que aprendi: O Tempo passa. A vida acontece. A distância separa.. As crianças crescem. Os empregos vão e vêm. O amor fica mais fraco. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração rompe-se. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. Os filhos seguem a sua vida como tu tão bem me ensinaste... MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilómetros estão entre vocês. Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, a torcer por você, intervindo a seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando a sua vida! Quando iniciámos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros."
Para todos os amigos que ajudam a dar sentido à minha vida...
Como têm percebido, os últimos meses da minha vida têm sido de grandes mudanças... pautados pela dor e sofrimento de várias perdas, mas também por gloriosas e importantes conquistas, tais como o meu amor-próprio, a minha liberdade, a minha paz interior, a minha auto-estima, a minha tranquilidade,...
Em todo este processo "perdi amigos", conquistei novos amigos que acredito sejam para a vida, dadas as circunstâncias em que aceitaram fazer parte do meu percurso... e julgo ter recuperado aquele que sempre considerei ser o meu melhor amigo e que durante um tempo pensei ter perdido para sempre.
Sinto-me portanto, hoje, mais tranquila por começar uma nova fase na minha amizade com esse ser tão especial. Desejo que, após todas as mudanças pelas quais passei, possa ser agora eu também uma amiga diferente, com mais maturidade e capacidade de estar presente sempre que for necessário.
Digo-vos que para que tal acontecesse deixei o meu orgulho de lado (que felizmente já não é muito) e dei o primeiro passo e estou muito orgulhosa pelo que fiz, pois se assim não fosse corria sérios riscos de perder a amizade desta pessoa para sempre.
Quando alguém é importante para vós não deixem o orgulho falar mais alto, não se sintam diminuídos por dar o primeiro passo, pois é de uma grande nobreza e coragem lutarmos pelos nossos amigos e pensem sempre... o "não" é garantido, por isso tudo o que vier a mais é lucro.
Sejam humildes e nunca orgulhosos porque tal como já vos disse, um destes dias, o orgulho é um dos maiores males da humanidade e impede-nos muitas vezes de sermos mais felizes.
Desçam do vosso pedestal e lutem por todas as pessoas de quem gostam e por quem sentem que ainda vale a pena lutar. O resultado pode ser, como sempre, surpreendente!
Vá lá, adoptem os valores nobres como fazendo parte integrante do vosso dia-a-dia e deixem os sentimentos mesquinhos para trás e... sejam sempre, mas sempre, Felizes!!!
«Naquela noite, enquanto a minha esposa servia o jantar, eu segurei a sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer".
Ela sentou-se e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver o sofrimento nos seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer-lhe o que se estava a passar. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?"
Eu evitei responder, o que a deixou furiosa. Ela atirou os talheres para longe e gritou "você não é homem!"
Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorar. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento, mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não lhe pertencia mais e sim à Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Sentindo-me muito culpado, fiz um rascunho do acordo de divórcio, deixando para ela a casa, o nosso carro e 30% das acções da minha empresa.
Ela pegou no papel e rasgou-o violentamente.
A mulher com quem vivi nos últimos 10 anos tornou-se estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas não voltaria atrás na minha decisão, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto, na minha frente, o que já era esperado. Eu senti-me libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão pelo divórcio nas últimas semanas finalmente materializava-se e o fim estava agora mais perto.
No dia seguinte, eu cheguei a casa tarde e encontrei-a sentada na mesa a escrever. Não jantei e fui directamente para a cama dormir, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei, no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa a escrever. Eu ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela apresentou-me as suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias tentássemos viver da forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria os exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para se preparar bem, sem os problemas de ter que lidar com a separação dos seus pais.
Isso pareceu-me razoável, mas ela acrescentou algo mais... Ela lembrou-me do momento em que eu a levei ao colo para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e pediu-me que durante os próximos 30 dias eu a levasse ao colo para fora de casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei a sua proposta para não tornar os meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei à Jane o pedido da minha mulher e ela riu-se muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições vai mudar alguma coisa, o melhor é ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozo.
A minha mulher e eu não tínhamos nenhum contacto físico havia já muito tempo, então eu levei-a ao colo para fora de casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. O nosso filho aplaudiu-nos dizendo "O pai está a levar a mãe ao colo!" As suas palavras causaram-me constrangimento.
Do quarto para a sala, da sala para a porta da entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros levando a minha mulher ao colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não contes ao nosso filho sobre o divórcio". Eu abanei a cabeça, mesmo discordando, e então coloquei-a no chão assim que atravessamos a porta da entrada da casa. Ela foi apanhar o autocarro para o trabalho e eu fui de carro para o escritório.
No segundo dia foi mais fácil para nós os dois. Ela apoiou-se no meu peito e eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Então eu percebi que há muito tempo não prestava atenção nessa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, o seu cabelo estava mais fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da sua vida a mim.
No quinto dia a mesma coisa. Eu não disse nada à Jane, mas ficava cada dia mais fácil levá-la do nosso quarto para a porta de casa. Talvez os meus músculos estejam agora mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava a tentar escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas nenhum lhe servia. Com um suspiro ela disse "Todos os meus vestidos estão largos para mim". Eu então percebi que ela realmente tinha emagrecido bastante, daí a facilidade em levá-la ao colo nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta tristeza no seu coração... Instintivamente eu estiquei o braço e toquei nos seus cabelos.
O nosso filho entrou nesse momento e disse "Pai, está na hora de levares a mãe ao colo". Para ele, ver o pai levar a mãe ao colo todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.
A minha mulher abraçou o nosso filho e segurou-o nos seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia, agora que estava tão perto do meu objectivo.
Em seguida, eu levei-a nos meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta da entrada de casa. A sua mão repousava no meu pescoço. Eu segurei-a firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro deixou-me triste.
No último dia, quando eu a segurei nos meus braços, por algum motivo não conseguia mover as minhas pernas. O nosso filho já tinha ido para a escola e eu vi-me a pronunciar estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui conduzir para o trabalho... fui até a minha futura morada, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideias... Subi as escadas, bati à porta e disse-lhe: "Desculpa Jane. Eu não quero mais divorciar-me".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Estás com febre?"
Eu tirei a mão dela da minha testa e repeti "Desculpa Jane. Eu não me vou divorciar. O meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que peguei na minha mulher ao colo, no dia do nosso casamento, para a nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane não percebeu que era sério. Deu-me uma bofetada no rosto, bateu com a porta na minha cara e pude ouvi-la chorar compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, a caminho de casa, eu comprei um bouquet de rosas para a minha mulher. A empregada perguntou-me o que gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu levar-te-ei nos meus braços todas as manhãs, até que a morte nos separe."
Naquela noite, quando cheguei a casa, com o bouquet de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direito ao nosso quarto onde encontrei a minha mulher deitada na cama, morta.
A minha mulher estava com cancro e estava a tratar-se à vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que se passava algo com ela. Ela sabia que ia morrer em breve e quis poupar o nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós os dois juntos todas as manhãs. Pelo menos aos olhos do meu filho eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes da nossa vida são o que realmente conta num relacionamento. Não é a casa, o carro, os terrenos, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto.
Portanto, encontre tempo para ser amigo(a) da(o) sua(eu) companheira(o), façam pequenas coisas, um para o outro, para se manterem próximos e íntimos. Tenham uma união real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai acontecer.
Mas se escolher partilhar com alguém, talvez salve uma união. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...»
Quando é que podemos considerar que temos um amigo? Quando é que nos podemos intitular amigos de alguém?
É esta uma pergunta fácil, ou de difícil resposta?
É um lugar comum que quando tudo corre bem é fácil ser amigo... amigo para sair, para ir para a noite, "beber um copo", para fazer umas jantaradas e contar umas piadas... resumindo, para nos divertirmos é relativamente fácil termos amigos. Então se for para convidarmos para ir lá a casa jantar, porque até temos um bom nível de vida, é mais fácil ainda...
E quando tudo se transforma, e quando as circunstâncias se alteram, quando precisamos do ombro de um amigo para chorar, quando precisamos da palavra de um amigo para nos apaziguar a dor? Aí é que tudo fica mais claro, aí é que a verdade se mostra diante dos nossos olhos "nua e crua", aí é que temos as verdadeiras surpresas e também as grandes decepções... e como doem as decepções!
Mas a vida continua e como já disse, aqui algumas vezes, e para mim vezes sem conta, "quem não cresce pelo amor, cresce pela dor", é desta forma que vão ficando na nossa vida as pessoas que realmente têm valor, as que realmente são importantes para nós e contribuem para a nossa felicidade e bem-estar.
Como já perceberam, é claro, esta inspiração de agora veio da maior desilusão da minha vida, essencialmente em termos de amizade, mas como na vida há sempre uma porta que se fecha e pelo menos uma janela que se abre, basta para isso que estejamos atentos, felizmente para mim abriram-se mais do que uma e agradeço a Deus por isso.
Sou uma pessoa que tem poucos amigos, muito poucos verdadeiros, mas tenho o privilégio de, com tudo o que me aconteceu, ter percebido que ganhei amigos incondicionais que estão comigo sempre que preciso e param tudo para me ouvir... e é maravilhoso!
Por isso vos digo... olhem sempre bem à vossa volta, porque quando perdem algo que julgavam ser muito importante nas vossas vidas, provavelmente vão ganhar muito mais no futuro... é só uma questão de ficarem atentos!
Por tudo isto, aqui fica a minha sugestão... não se distraiam e... SEJAM SEMPRE FELIZES!!!