Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
"O Cavaleiro da Armadura Enferrujada" é um daqueles livros raros com a extraordinária capacidade de provocar mudanças profundas na nossa vida. É uma história belíssima, que nos cativa, desde logo, pelo halo poético e luminoso que a envolve, pela simplicidade com que nos revela verdades de uma sabedoria profunda que a irmanam às grandes obras-primas de todos os tempos. O primeiro passo do cavaleiro na sua viagem iniciática e alquímica é também o nosso primeiro passo no caminho misterioso da Verdade e da Vida. É uma leitura que suscita a expansão da nossa mente e nos transforma, qualquer que seja o nosso background espiritual, filosófico ou religioso. Ela ensina-nos, com lucidez, espontaneidade e um subtil sentido de humor a libertar-nos das barreiras que nos impedem de nos conhecermos e amarmos a nós mesmos.
David nunca esqueceria aquele Verão. Era então um rapazinho, que acabara de perder a sua irmã adorada e, na verdade também, a sua melhor amiga. Depois da morte da mãe, anos antes, ela era a fonte da sua alegria de viver. E agora que a perdera, o jovem índio mergulhara num desespero sombrio e o seu pai começara a inquietar-se, pois conhecia o terrível poder destrutivo desse sentimento. Tinham sido anos muito duros, aqueles... Felizmente, àquela família índia, discriminada pelos novos americanos, restava ainda o poderoso legado das suas tradições ancestrais. O pai viu o pesar que consumia o filho e compreendeu. Entregou-lhe o rolo de pele pintado à mão, puído pelo decorrer do tempo. Daquelas imagens e símbolos emanava uma força misteriosa. Foi esse o ponto de partida para uma estranha viagem, que mudou para sempre a vida de David. Esta história, inspirada na cultura dos índios Lakota é produto de uma co-autoria particularmente feliz. Mundialmente conhecido a partir das Olimpíadas de 1964, Billy Mills foi, ele próprio, tema inspirador de um filme que ficou célebre: Running Brave.