Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também...
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."
"De repente, o que era luz faz-se sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias. E muita gente afirma: O amor acabou! Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem a ouve.
O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria. Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e desagua nas relações sociais. Onde há um agrupamento humano há necessidade de amor. Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher.
Que importa de que tipo é o amor? Basta que ele exista para que o seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve. E se é tão essencial o amor, porque é que o deixamos acabar? Porque permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado? É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos. Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São os nossos pais, irmãos, esposos e filhos... Eles deveriam ser a nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis. Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam na nossa casa. É como um cancro, que começa devagarinho, vai-se instalando e torna-se incontrolável. E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos de lar. E assim vamos-nos afastando dos seres amados. E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa. Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer. Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram. Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde.
O comboio da vida seguiu e nós nem o vimos passar. É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco. Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada. E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo em que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro(a) que estava mesmo ao nosso lado, caminhando junto.
Não! O amor não morre. Nós é que o deixamos murchar, apagar-se. É o nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor. Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva. Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e reergue-se. O amor nunca morre. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram. Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes. Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama. E se, de repente, o seu coração acelerar, os seus olhos ficarem húmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de si, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor."
Mais verdade do que isto é impossível...
Vivam o amor com toda a intensidade e da melhor forma possível, a cada instante!
"Um homem sentado ao lado do caixão daquela que fora a sua companheira por muitos anos, olhava o corpo inerte com o coração amargurado e triste. Mergulhado em pensamentos profundos, começou a perceber que na sua mente se desenhavam formas belas e brilhantes, leves e agradáveis que lhe traziam alento ao coração. Diante de tanta beleza ousou perguntar quem eram aquelas formas. Elas responderam-lhe que eram as palavras que ele poderia ter dito à esposa. - Ah, fiquem comigo! - implorou o homem. - Apesar de cortarem meu coração como um punhal, fiquem comigo, pois agora ela está fria e eu estou a sentir-me tão sozinho. Mas elas responderam com firmeza: - Não, não podemos ficar porque não temos existência. Somos apenas luz que nunca brilhou. E, dizendo isto, desapareceram da sua tela mental.
O homem continuou triste e pensativo. De repente, outras formas desenharam-se-lhe na consciência. Eram formas terríveis, amargas e sem vida. - Quem são vocês, formas horrendas? Perguntou ele espantado. - Nós somos as palavras que ela ouviu da tua boca a vida inteira. O homem gritou estremecido:
- Saiam daqui,deixem-me só! Mas elas permaneceram ali, em silêncio, desenhando-se constantemente na sua memória."
Quantos de nós, desatentos, deixamos passar muitas oportunidades de acender luzes na nossa consciência, no convívio diário com aqueles a quem dizemos amar. As palavras gentis e belas, as frases bem elaboradas fazem parte do nosso vocabulário, sim, mas não para os de casa. Raramente nos dirigimos ao esposo ou esposa, filhos ou demais familiares, com o mesmo respeito com que nos dirigimos aos amigos, clientes ou colegas de trabalho. Mas os anos passam... E um dia, também nós estaremos diante do caixão de um ente querido que se despede da existência física. Também na nossa memória desfilarão as palavras mais proferidas no convívio diário... Também na nossa mente se desenharão os gestos mais comuns do quotidiano... E o nosso coração sentirá alegria ou tristeza em conformidade com as nossas ações mais constantes. Assim, comecemos hoje mesmo a tratar nossos entes queridos de forma gentil e carinhosa para que as nossas palavras não nos tragam amargura e remorso amanhã. Vale a pena pensar nisto...
"Nada é tão insuportável ao homem, quanto estar em pleno repouso, sem paixões, sem negócios, sem divertimento, sem actividades.
Ele sente então o seu nada, o seu abandono, a sua insuficiência, a sua dependência, a sua impotência, o seu vazio.
Imediatamente sairá do fundo da sua alma o tédio, a escuridão, a tristeza, a angústia, o despeito, o desespero."
Pascal
É por isso que o ser humano procura estar sempre ocupado, o mais ocupado possível!
Quando paramos não somos só confrontados com o nada, somos também confrontados com todas aquelas questões que deixamos por resolver interior e eternamente… ou seja, aquelas memórias que vieram a transformar-se em barreiras psicológicas, por vezes, tão castradoras.
Temos sempre uma boa desculpa para não resolver essas questões pendentes; quando estamos em baixo é porque não temos energia suficiente e quando estamos bem é porque preferimos não perder tempo com coisas tristes.
Acabemos com as desculpas.
Se a energia for bem gerida vai, com certeza, dar para resolver todas as questões que pesam na nossa mente e coração.
É tudo uma questão de organização e de estabelecer prioridades.
Há momentos na vida a partir dos quais não dá para adiar mais...
"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo."
"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não."
"Os covardes são incapazes de dar amor ou de reconhecer o valor. Isto é para os corajosos."
"Os fracos não podem perdoar. O perdão é atributo dos fortes."
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."
"Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera."