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Como lidamos com a imperfeição dos outros? E com as nossas "imperfeições"?
Que falhas e erros já cometemos por não aceitarmos as imperfeições dos outros e as nossas próprias?
O que muitas vezes consideramos imperfeições, é o que nos torna únicos.Somos todos diferentes.
Quando as aceitamos e vivemos livres de comparações, somos muito mais felizes. É um processo de aceitação e consolidação do amor próprio.
Melhora tudo!
A vida "obrigou-me" a aprender a gostar de estar comigo acima de tudo. "Tirou-me" quase tudo, "tirou-me" quase todos. Eu aceitei e escolhi mudar de vida.
Foi difícil, mesmo com ajuda, mas o resultado tem sido simplesmente extraordinário.
Podia ter escolhido fugir da solidão, fugir do meu caminho, mas hoje tenho a certeza de que não seria tão feliz, porque a melhor companhia, a que mais valorizo, é a minha!
Tempo de parar, relaxar e desligar um pouco da rotina e das obrigações do dia a dia.
Tempo para recuperar do ano desafiante que tive. Mais um ano de trabalho interior árduo, feito por impulso da dor e da vontade constante de ser mais e de ser feliz todos os dias. Sim, feliz todos os dias, por estar viva e poder transformar-me sempre na melhor versão de mim mesma; feliz por cair e levantar-me, por viver a tentar, a errar e a tentar de novo sem nunca desistir do meu caminho.
Feliz na minha imperfeição e na imperfeição dos que me rodeiam. Porque isto de querer ver perfeição em tudo só nos leva à frustração e ao sofrimento.
Neste tempo que escolhi ser também de reflexão e balanço, o saldo é muito positivo, apesar de nem tudo ser como eu gostaria que fosse.
Vida é aprendizagem!
Podia estar triste; podia estar a chorar; podia até estar a orar, mas não. Estou só a limpar a água dos olhos e estou muito bem e feliz.
Somos mais do que mostramos, por isso é tão errado julgar e/ou emitir opinião sem ter conhecimento do que estamos a falar.
Nem tudo é o que parece!
Ninguém perde a criança que te dentro de si e é bom deixá-la sair, sempre que possível.
É bom, independentemente da idade e do corpo, sentirmo-nos jovens de alma. É bom divertirmo-nos.
Não há idade para viver intensamente e ser feliz. Feliz na simplicidade!