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Renascer aos 40

Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também... "Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."

Renascer aos 40

Para os que depois dos 40 começam uma vida nova... e para todos os outros também... "Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre..., tal é a lei."

Espaço e tempo para mim...

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Percebi com o tempo e todo o meu processo de aprendizagem e transformação interior, que amar-me e respeitar-me implica ter tempo para mim, para estar apenas e só comigo, para fazer o que me apetece e me faz bem no momento.

Nesta fase de pandemia dei por mim a ser imensamente grata à vida por me dar a oportunidade de passar parte da quarentena sozinha.

Tenho um filho que amo profundamente, mas com a conquista do meu amor próprio, aceitei e admito que, independentemente deste amor incomensurável e da admiração que tenho por ele, pelo tanto que me ensina, sabem-me bem os dias que passa com o pai.

Considero que temos uma relação incrível, de amor, respeito e cumplicidade, ao ponto de respeitamos o espaço de cada um e os momentos em que queremos estar sós, mas a verdade é que preciso da sensação de liberdade e independência e adoro quando a posso exercer em pleno. E falo de coisas tão simples como estar em absoluto silêncio durante horas ou poder dançar da forma como quero, a música que me apetece ouvir, sem as criticas próprias de um adolescente.

Sei que são coisas simples, mas que nesta fase de confinamento ganharam ainda mais valor para mim e sobre as quais tenho refletido bastante.

Acho importante assumir este meu lado, que considero nada ter a ver com egoísmo e muito menos com o ser ou não boa mãe, porque sempre me incutiram o conceito de culpa e o julgamento pelo que não é o habitual na sociedade onde me insiro. Amarmo-nos significa aceitar e respeitarmo-nos como somos, mantendo uma relação de respeito e lealdade com o que nos são próximos e mais amamos. Se o fizermos connosco, naturalmente somo assim com os outros, torna-se a nossa essência.

Ninguém é de ninguém e se faço questão de incutir ao meu filho amor próprio, individualidade e liberdade com consciência e responsabilidade, para fazer as suas escolhas, tenho que ser a primeira a dar-lhe o exemplo, pelo que represento na sua vida, e a mostrar-lhe este caminho e as suas consequências positivas.

A vida é feitas de escolhas e dos caminhos por onde queremos ir!

 

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